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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Contra o vento, sempre

Texto publicado no blog Canto do Galo

22

de
 
agosto

Contra o vento, sempre!

por Priscila Oliveira

Entra rodada e sai rodada e nada muda no Galo. Da última vez que escrevi nesse blog, falava sobre a derrota para o Coritiba e, no íntimo, havia muita confiança em ventos favoráveis. Mas, a Massa continua é torcendo contra o vento mesmo. Sempre! De lá pra cá, o Atlético contabilizou mais duas derrotas. Uma contra o  Corinthians, depois de estar vencendo por 2 a 0 e, mais uma contra o Botafogo, desta vez pelo Campeonato Brasileiro. E lá vem mais Botafogo por aí. Uma verdadeira overdose! Esse time deveria sumir do mapa!

Ou melhor, o Atlético é quem deveria sumir com o elenco e diretoria do mapa. Eita povinho ruim de serviço sô! Quando você pensa que uma contratação vai vingar, está lá o jogador novamente no DM (vide atacante André). De outros que chegam ao elenco, você já não espera nada como Marquinhos Cambalhota. Marquinhos quem? Procura aí no Google torcedor.

Vem zagueiro de Seleção e não resolve, vem volante campeão do mundo e não resolve, outros jogadores cobiçados por todos os times do Brasil e também não, vem atacante de ofício que jogou no outro time da cidade, e aí é que não resolve mesmo. Esse custou caro, resta torcer! Os atletas da base que costumavam dar alegria andam ofuscados pela má fase (corriqueira).

Troca de técnico não resolve. No caso do Alvinegro, até piorou porque antes, ás vezes, a equipe empatava. Mas, agora como é que faz se o time não ganha uma com o novo comandante? Vai dispensar de novo? Quem vem?

Sugestões? A primeira delas Levir Culpi mas, bem que poderia ser Marcelo Oliveira. Muitos anos dedicado ao Atlético. Este conhece a essência atleticana. Faz um belo trabalho no Coritiba, campeão paranaense, vice da Copa do Brasil e 10º colocado no Brasileirão. Ah, mas o Atlético nunca deu valor em técnico da casa. Sabedor disso, por ter sentido na pele certa rejeição, quem dirá que Marcelo vai, ao menos, considerar a hipótese de deixar o Coxa? Deixar um Clube organizado, onde tudo tem fluído normalmente, onde é querido e respeitado para vir treinar um time descompromissado, sem profissionalismo e com um descontrolado na presidência? Acho difícil!

Tem também o Micale, treinador do time Júnior do Galo. Na atual conjuntura investir em alguém que conhece o Clube desde o nascedouro de atletas não seria nada mal. De quebra, já poderia subir para o profissional e levar um time campeão da Taça BH de futebol Júnior junto com ele.

Mas, nem em sonho isso é possível de acontecer. Ou, só em sonho! É preciso parar de sonhar e voltar à realidade. Com a má vontade do atual elenco atleticano, nem o mestre Telê se ainda tivesse vivo conseguiria bons resultados com esse amontoado de jogadores, muito menos o Mourinho se quisesse fazer história no futebol brasileiro.

A coisa está feia! E parece que um filme começa a passar novamente na cabeça de cada torcedor alvinegro. Difícil saber de onde virá uma reação. Por muito tempo, apostei que essa viria do zagueiro e, na maioria das vezes capitão do time, Réver. Mas, depois da expulsão deste, no jogo contra o time da Fiel, começo a duvidar.

Se troca de treinador, já é fato, não adianta muito, quem sabe uma troca na presidência? Acordamos tarde para as lambanças de Kalil. Ele sair ou tirá-lo agora, seria como um prêmio e não uma punição pelo mal que tem feito ao Clube. Colocou o Galo na lama, agora tira! Por falar nele, onde está? O Clube na ZR e ele some?

Se alguém encontrar com o tal, mande notícia sobre como anda a situação do Atlético que ele dizia que iria ser Campeão Brasileiro em sua gestão. Fale também do sentimento de desesperança da Massa. Pergunte sobre como o pai dele se sentiria se o visse gerir o Atlético. Diga que o time está na ZR e tem grandes chances de terminar o 1º turno na lanterna. Aliás, é o Clube brasileiro, que desde a ‘era’ dos pontos corrido, mais frequentou essa zona. Puxa a fila da vergonha! Foram 77 rodadas na zona de rebaixamento em 8 campeonatos Brasileiros, série A, desde 2003. Dói citar 2006.

Saudades da época do mata-mata que, por algum motivo o Galo sempre figurava entre os melhores. Não levava, mas chegava. Era pouco? Hoje se tem menos ainda.

É preciso atitude profissional, antes da raça e do sangue.

Saudações Atleticana!!

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